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Tarsila do Amaral

Paisagem

Óleo s/ c

27 x 35 cm

1929

Em São Paulo, estudou com Pedro Alexandrino (1917) e com Georg Fischer Elpons (1920). Em 1920 viajou para Paris, onde estudou na Academia Julian e freqüentou os ateliês de André Lhote, Fernand Léger e Albert Gleizes. Em 1922 pintou os retratos de Mário e Oswald de Andrade, em São Paulo. Em 1923, pintou em Paris a tela A negra. A partir daí começou a participar ativamente do movimento modernista, juntamente com Oswald, com quem se casou em 1926. Em 1928, pintou Abaporu, tela batizada por Oswald e pelo poeta Raul Bopp, segundo indicação de Mário da Silva Brito e de Aracy Amaral. O Abaporu, que tanta celeuma causou em 1995, nos anos 20 serviu de inspiração ao movimento antropofágico, marco do modernismo brasileiro. Em 1950, Sergio Milliet organizou retrospectiva da artista no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Tarsila participou também da I Bienal de São Paulo, em 1951. Em 1964, participou da Bienal de Veneza e em 1969 o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro inaugurou uma grande exposição de sua obra: 50 Anos de Pintura. Na introdução do livro Tarsila: sua obra e seu tempo, escreveu Aracy Amaral: "Dizer Tarsila até agora é visualizar um tipo de pintura bem intimista, bem construída, numa estilização bem casada com o colorido muito brasileiro do casario, da paisagem, dos temas da vida rural ou da cidade grande dos anos 20 em São Paulo." Em 1995, em São Paulo, a Galeria Arte do Brasil realizou uma coletiva chamada Filhos do Abaporu, em homenagem à artista. De 29 de setembro a 30 de novembro de 1997, a Galeria de Arte do Sesi, também em São Paulo, realizou a mostra Tarsila: Anos 20, com curadoria de Sônia Salsztein e consultoria de Aracy Amaral.

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